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Grupo Texto Livre. Jornal do UEADSL 26/10/2018.
A edição de hoje apresenta uma turma lá de terras capixabas. Vamos conhecer um pouco mais sobre o trabalho da professora Vivian Pinto Riolo e sua turma de Morfologia 2 do curso de Letras do Instituto Federal do Espírito Santo.
Doutoranda em Estudos da Linguagem pela UFMG, na Linha_ Linguagem e Tecnologia, Mestra em Estudos Linguísticos – UFES e Pós-graduada em Estudos da Linguagem – Saberes, Vivian teve contato com o congresso no início de 2018, quando participou da comissão organizadora do UEADSL. “Gostei tanto da estrutura e da organização que resolvi levar meus alunos da turma de Letras do Ifes”, afirma.
Segundo ela, a ideia de participar do evento foi bem recebida tanto pela coordenação do curso quando pelos alunos. Além disso, a disciplina de Morfologia 2, conforme explica Vivian, apresenta uma carga horária extra, voltada para atividades de pesquisa, o que ajudou na elaboração os projetos.
Partindo de discursões em torno das relações morfossintáticas da língua, os projetos de aproximadamente 30 alunos abordam uma crítica à Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB). Para tanto, foram realizadas analises em livros didático e discursões de como o “professor precisa se preparar para possíveis questionamentos que fogem à prescrição da gramática tradicional, sempre estabelecendo relações com as pesquisas linguísticas realizadas que contrastam a gramática normativa aos fatos da língua”, explica a professora.
Com isso, nos textos que serão apresentados no UEADSL 2018.2, os congressistas poderão encontrar artigos sobre: preposições, as conjunções, os verbos e os advérbios em suas relações morfossintáticas. A ideia, segundo Vivian, “é que o aluno apresente um olhar crítico para as abordagens tradicionais, apresentando exemplos a serem analisados que fogem aos conceitos engessados da gramática prescritiva”.
De acordo com a professora o UEADSL possui uma riqueza nas interações, uma vez que elas começam em sala de aula entre professor-aluno e aluno-aluno. “São apontamentos, contribuições, críticas construtivas, esclarecimentos, parabenizações. E, com isso, o professor pode avaliar a turma processualmente, percebendo o avanço de seus alunos diante das colocações que são feitas a sua pesquisa. Além disso, outros olhares são somados ao do próprio professor que também é constituído nessas interlocuções durante as “comunicações”Ela ainda ressalta que a dinâmica do evento possibilita uma interação assíncrona, garantindo um tempo de reflexão para pensar no conteúdo. Além disso, “as dúvidas ficam registradas e a sensação é a de que nada se perde, pois todos fazem o máximo para esclarecer o que não foi possível explanar no texto, dada a extensão possível para os anais. Só vejo o saldo positivo em eventos online, com destaque para o modelo adotado no UEADSL”, conclui Vivian.
Quer conferir os trabalhos? Então participe do congresso fazendo seu cadastro na Plataforma de Eventos do Grupo Texto Livre: http://eventos.textolivre.org/cadastro-PlataformaEventos/ Em seguida, inscreva-se na edição em andamento.
informações, na página do UEADSL2018.2: http://ueadsl.textolivre.pro.br
Promoção: Grupo de Pesquisa, Ensino e Extensão Texto Livre: Semiótica e Tecnologia
Apoio: CAED FALE UFMG
Texto: Natália Giarola, Edição: Ana Matte, Tuxy: Lucca Fricke