encontro

Acontece no dia 24 de fevereiro, às 20h30 (horário de Brasília), mais um WebEncontro do Grupo de Trabalho em Ciência Aberta. Organizado de forma colaborativa, o evento pretende discutir, entre outros tópicos, o planejamento das atividades do grupo para 2015.

Nessa edição também se discutirá a relação do grupo com a seção brasileira da Open Knowledge Foundation (OKF-BR) e seus outros projetos, bem como com outros grupos “Open Science” relacinados com a seção global da OKF. O encontro também é uma oportunidade para os novos membros ou interessados em participar do Grupo de Trabalho se apresentarem e conhecerem as atividades desenvolvidas pelos demais.

As discussões do grupo podem ser acompanhadas pelos canais do GT e na página dos encontros na Wikiversidade, onde também é possível se sugerir novos temas para discussão.

Para participar basta acessar http://bit.do/webencontro-fev2015 (em caso de problemas utilizar #cienciaaberta na Freenode: https://kiwiirc.com/client/irc.freenode.org/#cienciaaberta) no dia e horário marcados.

Criado em 2013, o Grupo de Trabalho em Ciência Aberta é parte de uma rede global de ciência aberta apoiada pela Open Knowledge Foundation. No Brasil, ele é formado por pesquisadores e pesquisadoras em dezenas de universidades brasileiras que buscam promover e estudar práticas abertas na ciência. Atualmente, o grupo mantém um blog com textos de reflexão e notícias sobre o tema, além de uma lista de emails aberta onde as pessoas interessadas podem se inscrever para acompanhar as discussões e se envolver com as atividades do grupo.

Serviço:

O que: WebEncontro do Grupo de Trabalho em Ciência Aberta

Quando: 24/02/2015, às 20h30 (horário de Brasília)

Onde: http://bit.do/webencontro-fev2015 (em caso de problemas utilizar #cienciaaberta na Freenode: https://kiwiirc.com/client/irc.freenode.org/#cienciaaberta)

Mais informações: página dos encontros na Wikiversidade

Saiba mais:

 

Nota: este é um remix do texto Participe do Encontro Virtual do Grupo de Trabalho em Ciência Aberta, produzido por Jamila Venturini para este blog.

Nota: Este post é uma tradução de “Online scientific collaboration: the sequel” escrito por Jon Udell. Foi obtido permissão via email do autor para a realização da tradução e publicação.

Em 2000 fui contratado para escrever um relatório chamado “Internet Groupware for Scientific Collaboration“. Isso foi antes das redes sociais modernas e antes dos blogs se popularizarem. Mas arxiv.org já tinha se estabelecido, e wikis e serviços de calendário e Manila, um sistema de gerenciamento de conteúdo criado por Dave Winer, e vários foruns de discussão relevantes ao tema. Do lado de padrões, RSS, MathML, e SVG estavam emergindo. Uma das minhas previsões, que serviços web leves e independentes importavam, mostrou-se acurada. Outra, a ideia de um canvas universal para criação e edição de palavras, figuras, data e computação, continua como parte de um futuro não concretizado, embora projetos como IPython Notebooks e Federated Wiki reacendem minha esperança de que chegaremos lá.

Agora estou escrevendo uma atualização para esse relatório. Existe negócios não acabados a serem considerados mas também várias novas atividades. Colaboração científica acontece nas redes sociais e em blogs, obviamente. Acontece em redes sociais científicas/acadêmicas. Acontece em e em volta de jornais de acesso aberto. Acontece no GitHub onde você pode encontrar softwares de código aberto e projetos relacionados com dados abertos nas mais diversas disciplinas. Acontece no Reddit, em sites de perguntas e respostas como o StackExchange, em páginas web dedicadas a ciência cidadã e em outros lugares que eu nem faço ideia.

Desejo entrevistar pesquisadores engajados em vários aspectos da colaboração científica online. Tenho contatos com algumas dos grupos que preciso alcançar mas preciso alcançar uma rede ainda maior. Desejo escutar, de praticantes nas ciências naturais, ciências sociais, e humanidades sobre como você e seus pares, de disciplinas próximas ou não, fazem, ou não, para colaborar online, tanto em contextos específicos (jornais de acesso aberto, redes sociais científicas/acadêmicas) e e contextos mais amplos (blogs, redes sociais convencionais). Como sua atividade nesses ambientes avança (ou não) o seu trabalho? Como ela ajuda a conectar (ou não) seu trabalho com a sociedade em geral?

Se você é alguém que deseja-se envolver-se nesse projeto, por favor deixe um comentário aqui ou enviando-me um email (você encontra o endereço na minha página). E se você conhecer alguém que possa se interessar em envolver-se, por favor passe a informação adiante.

Raniere ministrando oficina na UFC.

No início da semana passada ocorreu uma oficina, de dois dias, focada em cadernos de pesquisas abertos na Universidade Federal do Ceará.

A começou com uma palestra do Luiz Carlos Irber Júnior sobre o tema e como ele aplica esse conceito no seu dia a dia como doutorando na Michigan State University sob a supervisão do Dr. C. Titus Brown. A palestra foi muito interessante e encontra-se disponível para quem desejar assistir.

Depois da palestra inicial teve uma pausa para o almoço e durante a parte da tarde foi apresentado a linguagem de marcação Markdown e a ferramenta para controle de versão Git em conjunto com o GitLab.

Pelo feedback que tivemos dos alunos, eles gostaram das atividades realizadas na parte da tarde.

No dia seguinte, focamos na reprodutibilidade. Para isso utilizamos a linguagem Python como meio de mostrar que é possível desenvolver uma pesquisa facilmente reprodutível por outros.

Infelizmente a presença no segundo dia foi pequena e ainda estamos tentando descobrir o motivo.

Luiz Carlos Irber Júnior durante uma das oficinas da Software Carpentry.

Na abertura da oficina sobre ciência aberta que ocorrerá segunda e terça-feira na UFC teremos uma palestra do Luiz Carlos Irber Júnior que será transmitida ao vivo pela internet.

Resumo da palestra

Uma apresentação sobre o que é reproducibilidade e como open notebooks podem ser usados para implementá-la, com exemplos ancorados em minha experiência própria, com todos os percalços e vitórias no caminho.

Vou comentar também sobre como nós fazemos ciência aberta no nosso laboratório, e como é a interação com (e como convencemos) colaboradores.

Mini bio do palestrante

Formado em Engenharia de Computação pela UFSCar, atualmente doutorando em ciência da computação na Michigan State University no Laboratório de Genômica, Evolução e Desenvolvimento (Dr. C. Titus Brown). Também sou instrutor do Software Carpentry a seis meses, e a uma década tentando fazer computação mais acessível para cientistas =]

Quando

Segunda-feira, 02 de Fevereiro, às 11:30 no horário de Brasília.

Onde

  • Universidade Federal do Ceará: Sala 3 (Anfiteatro da PGMAT) – Bloco 914 – 1o. andar (Campusdo Pici).
  • Youtube.

Nos dias 02 e 03 de Fevereiro será realizado uma oficina sobre cadernos de pequisas abertos na Universidade Federal do Ceará.

A oficina iniciará com uma palestra que é aberta a todos mas devido ao número limitado de lugares para as atividades práticas os interessados precisam se inscrever seguindo as inscrições nessa página.

O cronograma da oficina e maiores informações encontram-se disponíveis na página do evento.

Finalmente os vídeos do encontro realizado no Rio de Janeiro em Agosto de 2014 foram disponibilizados (verifique aqui).

Mais uma vez agradecemos o esforço de todos que contribuíram para a realização desse maravilhoso evento.

Se você tiver alguns minutos disponíveis, gostaríamos de pedir que compartilha-se os vídeos com seus amigos e colegas. Se você tiver algumas horas disponíveis verifique a lista abaixo:

  • Criar uma lista de links apontando para o ponto do vídeo onde começa a palestra de cada um dos participantes. Por exemplo, http://youtu.be/KouRJA_iH9Y?t=29m13s é o link para o ponto em que a palestra do Leslie Chan começa.Essa lista é bem útil pois facilitará a vida de quem quiser assistir apenas uma das palestras.

    Se você fizer essa lista você pode enviar na nossa lista de email que alguém adiciona no site (se você quiser já adicionar direto no site é só pedir uma conta).

  • Legendar os vídeos.Várias das palestras foram proferidas em inglês o que é um empecilho para o material ser consumido por várias pessoas. Disponibilizar legendas implicaria em aumentar o alcance dos vídeos.

    Se você nunca legendou um vídeo mas deseja tentar você pode utilizar o Amara.

  • Remixar os vídeos.Seria ótimo termos um vídeo com os melhores momentos do seminário e se você desejar fazê-lo você pode!

Essa tradução foi preparada em Markdown e convertida para HTML utilizando o Pandoc. Melhorias podem podem ser indicadas nos comentários.


O risco do acesso aberto ficar atrelado às editoras comerciais existentes – a necessidade de um sistema global de publicações acadêmicas de acesso aberto não comercial

Notas

  1. O texto aqui presente é uma tradução de

    Babini D. The risk of open access becoming integrated into existing commercial publishing – the need of a global system of noncommercial open access scholarly communications. Rev Eletron de Comun Inf Inov Saúde [Internet]. out-dez 2014; 8(4):438-442.

    Disponível em: http://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/982.en

    Submetido: 24.nov.2014 | Aceito: 27.nov.2014 | Publicado: 19.dez.2014

    Conflito de interesses: não há.

    Fontes de financiamento: não houve.

    Licença: CC BY-NC atribuição não comercial. Com essa licença é permitido acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar, reutilizar e distribuir os artigos, desde que para uso não comercial e com a citação da fonte, conferindo os devidos créditos de autoria. Nesses casos, nenhuma permissão é necessária por parte dos autores ou dos editores.

  2. O texto original foi baseado na apresentação Open Access Scholarly Publishers Association-OASPA’s 6th Conference on Open Access Scholarly Publishing (COASP), UNESCO, September 2014. http://river-valley.zeeba.tv/apcs-the-new-enclosure-to-knowledge/

Resumo

Na Europa e nos Estados Unidos, as publicações acadêmicas têm sido terceirizadas, e um dos negócios mais lucrativos nesse cenário foi criado pelas principais editoras acadêmicas comerciais internacionais que, hoje, se oferecem para cuidar do acesso aberto, construindo uma nova área para o conhecimento fechada ao países do Sul. Assim, desviam a atenção de governos, de agências de financiamento e da comunidade acadêmica, no Norte e no Sul, no que se refere à necessidade de construir um ecossistema mundial baseado em plataformas de publicação e repositórios de acesso aberto não comercial institucionais, nacionais e internacionais, compartilhados e com interoperabilidade. Se quisermos que as vozes dos países do Sul tenham mais participação e impacto nos debates globais sobre questões que nos preocupam, a comunidade acadêmica global deverá cuidar das publicações acadêmicas de acesso aberto, inclusive dos sistemas de revisão por pares, de controle de qualidade e de indicadores para avaliação.

Palavras-chave: Publicações acadêmicas; Acesso aberto; Repositórios; Periódicos científicos; Avaliação de pesquisas; Taxas para publicação de artigos 

Artigo

temos que fazer uma série de decisões a todo momento …
temos que pensar sobre quem está sendo incluído e quem está sendo excluído …
… o que parece aberto para nós hoje, precisamos nos perguntar … isso será visto como aberto amanhã?

John Willinsky1

Várias décadas atrás, a comunidade acadêmica na Europa e nos Estados Unidos da América terceirizou a comunicação acadêmica e um dos negócios mais lucrativos2 foi construído pelas principais editoras internacionais acadêmicas comerciais. Com margens de lucro de 30-40%3, principalmente devido ao fato dos salários dos autores, revisores e muitas vezes do comiter editorial ser pago, diretamente ou através da exoneração de taxas4, por meio de recursos públicos e outros recursos de pesquisa. Editoras comerciais acadêmicas tem cuidado da comunicação acadêmica fechada, cuidado para que apenas os "melhores" periódicos, definidos nos seus próprios termos, sejam incluídos nos índices de avaliações científicos5678, e assim perpetuando o círculo vicioso onde as vozes do Sul, sobre problemas de interesse de grande parte da população mundial, tem pouca possibilidade e ser ouvido, lido, utilizado, quando realizado novas pesquisas e debates problemas prioritários para um mundo sustentável.

Agora, editoras comerciais oferecem-se para cuidar do acesso aberto, cobrando uma taxa de processamento por artigo (TPA ou, em inglês, APC) média de USD 2.097/2.727 por artigo para que esse seja publicado em acesso aberto9, buscando assim reproduzir o modelo anterior de preços irracionais10, transformando o acesso aberto de forma a ele funcionar aos seus próprios objetivos11, criando uma nova barreira ao conhecimento do Sul12. Em um contexto internacional onde apenas 30% dos periódicos cobram TPA’s13, é preocupante ver o avanço do modelo baseado na cobrança de taxa de processamento por artigo como o melhor caminho para a publicação em acesso aberto, mesmo que com preços inferiores que os das editoras comerciais, pois distraí governos, agências de financiamento e a comunidade acadêmica, tanto do Norte como do Sul, da necessidade de construir um ecossistema global para o acesso aberto baseado no compartilhamento e interoperabilidade institucional não comercial para repositórios digitais de acesso aberto14 e plataformas de publicação nacionais e internacionais que não cobrem os usuários e nem os autores/instituições. Isso irá permitir atingir o objetivo do International Council for Science-ICSU para o acesso aberto15:

O registro científico deve ser:

  • livre de barreiras financeiras para que qualquer pesquisador possa contribuir com;
  • livre de barreiras financeiras para que qualquer usuário tenha acesso imediato as publicações; …

O acesso ao conhecimento é um direito humano. A internet, a Web e novas tecnologias informacionais e de comunicação permitem que cada momento mais oportunidades para regiões em desenvolvimento contribuírem em conversas locais/regionais como também globais. Essas contribuições precisam passar por um controle de qualidade e aparecerem em indicadores de avaliação, independente de serem publicados em inglês na América do Norte ou serem publicados em línguas locais por editoras independentes locais/regionais. Entender o conhecimento como algum comum16 está nos ajudando a pensar em maneiras como podemos gerenciar o acesso aberto também como algo comum. A comunidade acadêmica global precisa ter o controle do processo de revisão por pares e do sistema de indicadores de avaliação. Repositórios de acesso aberto e portais de periódicos gerenciados como iniciativas colaborativas entre universidades e outras organizações de pesquisa em regiões em desenvolvimento17 indicam claramente que uma abordagem base-topo pode servir muito bem a políticas de acesso aberto sendo emitidas por governos e agências de financiamento18. Implementar o acesso aberto em cada país consiste em investir no desenvolvimento de repositórios de acesso aberto e infraestrutura de publicação, adoção de políticas de acesso aberto, programas educacionais e promoção do acesso aberto19.

Se quisermos que vozes do Sul tenha mais participação e impacto em conversas globais sobre problemas de interesse com para todos, a comunidade acadêmica global deve cuidar do modelo de acesso aberto para a comunicação acadêmica.

Se a comunidade científica deseja garantir que um regime de acesso aberto que melhor satisfaça suas necessidades seja instaurado ela deveria urgentemente abraçar o acesso aberto hoje, e sob os seus próprios termos. Se ela esperar até que o acesso aberto seja confiável é provável que terá que aceitá-lo de uma maneira muito menos prazerosa. Faça hoje ou arrependa-se confortavelmente.

Richard Poynder20


  1. John Willinsky na Conference Opening Science to Meet Future Challenges [streaming video]. [Warsaw, Poland]: 11 Março 2014. [citado em 2014 Novembro 22]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jODzw_5q7EU

  2. Monbiot, G. Academic publishers make Murdoch look like a socialist. The Guardian [Internet]. 29 August 2011 [cited 2014 November 22]; Available from: http://www.theguardian.com/commentisfree/2011/aug/29/academic-publishers-murdoch-socialist

  3. Taylor, M. The obscene profits of commercial scholarly publishers. 2012 Jan 13 [cited 2014 Nov 22]. In: Saurapod Vertebra Picture of the Week [Internet blog]. [Place unknown]: Available from: http://svpow.com/2012/01/13/the-obscene-profits-of-commercial-scholarly-publishers/

  4. Shieber, S. Public underwriting of research and open access. 2014 Apr 4 [cited 2014 Nov 22]. In: The Occasional Pamphlet on Scholarly Communications [Internet blog]. Cambridge, Mass. Available from: http://blogs.law.harvard.edu/pamphlet/

  5. Vessuri H, Guédon J-C, Cetto A M. Excellence or quality? Impact of the current competition regime on science and scientific publishing in Latin America and its implications for development. Current Sociology. 2014 September; 62: 647-665.

  6. Chan L, Kirsop B, Arunachalam S. Towards Open and Equitable Access to Research and Knowledge for Development. PLoS Med 2011; 8(3). Available from: http://www.plosmedicine.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pmed.1001016

  7. Chan L, Gray E. Centering the Knowledge Peripheries through Open Access: Implications for Future Research and Discourse on Knowledge for Development. In: Open development : networked innovations in international development / edited by Matthew L. Smith, and Katherine M.A. Reilly. Cambridge, MIT Press, 2013 [cited 2014 Nov 22]. Available from: https://tspace.library.utoronto.ca/bitstream/1807/44099/1/Chan%26Gray_Open%20Development.pdf

  8. Czerniewicz L. Inequitable power dynamics of global knowledge production and exchange must be confronted head on. 2013 Apr 29 [cited 2014 Nov 22]. In: The impact blog [Internet]. London: London School of Economics-LSE. Available from: http://blogs.lse.ac.uk/impactofsocialsciences/2013/04/29/redrawing-the-map-from-access-to-participation/

  9. Björk B-C, Solomon D. Developing an effective market for open access article processing charges. Final report. (2014). Espoo, Finland and Michigan, USA; 2014 [cited 2014 Nov 22]. Available from: http://www.wellcome.ac.uk/About-us/Policy/Spotlight-issues/Open-access/Guides/WTP054773.htm

  10. Willinsky J. The replicability of research´s irrational publishing economy. 2014 Nov 20 [cited 2014 Nov 22]. In: Slaw Canada´s online legal magazine [Internet blog]. Available from: http://www.slaw.ca/2014/11/20/the-replicability-of-researchs-irrational-publishing-economy/

  11. Rentier B. The success of Open Access is revealing new dangers. The fight isn´t over yet. 2014 Oct 25 [cited 2014 Nov 22]. In: Ouvertures immédiates [Internet blog]. Belgium. Available from: https://bernardrentier.wordpress.com/2014/10/25/the-success-of-open-access-is-revealing-newdangers-the-fight-isnt-over-yet/

  12. Babini D. APC´s – a new enclosure to knowledge. At: COASP – 6th Conference on Open Access Scholarly Publishing. [streaming video]. [UNESCO,Paris, France]: 2014 Sept 19 [cited 2014 Nov 22]. Disponível em: http://river-valley.zeeba.tv/apcs-the-new-enclosure-to-knowledge/

  13. Directory of Open Access Journals [Internet]. Lund, Sweden: the Directory of Open Access Journals; [cited 2014 Nov 22]. Available from: www.doaj.org

  14.   Open access digital repositories are registered in http://www.doar.org.

  15. International Council for Science-ICSU. Open access to scientific data and literature and the assessment of research by metrics. 2014 [cited 2014 Nov 22]. Available from: http://www.icsu.org/general-assembly/news/ICSU%20Report%20on%20Open%20Access.pdf

  16. Hess Ch, Ostrom E, editors. Understanding knowledge as a commons: From theory to practice. Cambridge: MIT Press; 2006 [cited 2014 Nov 22]. 382 p.

  17.   Examples of non-commercial open access regional journal portals in developing regions are SciELO and Redalyc (Latin America), AJOL and Scielo SA (Africa). Several universities run collections of their own open access journals, examples of universities with more than a hundred journals in their collection: the National Autonomous University of Mexico (UNAM), the University of Sao Paulo (Brazil), and the University of Chile. In recent years main research universities from developing regions have started developing, or planning, institutional open access digital repositories, which interoperate with national and regional systems of digital repositories, as is the case of 9 countries of Latin America in La Referencia, member of COAR-Confederation of Open Access Repositories.

  18.   Examples in Latin America: Peru and Argentina have passed in Congress in 2013 national legislation requiring open access repositories for publicly-funded research, Mexico in 2014, and still in Congress in Brazil and Venezuela. World national and institutional open access policies are registered in http://roarmap.eprints.org/

  19. Swan A, Willmers M and King T. Opening access to Southern African research: recommendations for university managers. SCAP (Scholarly Communication in Africa project). 2014 [cited 2014 Nov 22]. Available from: http://openuct.uct.ac.za/sites/default/files/media/SCAP_Brief_4_Swan_et_al_Opening_Access.pdf

  20. Poynder R. The State of Open Access. 2014 Mar 21 [cited 2014 Nov 22]. In: Open and Shut [Internet blog]. England. Available from: http://poynder.blogspot.co.uk/2014/03/the-state-ofopen-access.html

O ano de 2014 está acabando o que significa que chegou a hora de revermos o que fizemos no ano de 2014 e planejar as atividades para 2015.

bolo-2014

Open Education Handbook

A Open Knowledge Foundation financiou o desenvolvimento de um manual sobre educação aberta que teve boa parte do seu desenvolvimento no Booktype e no final do ano foi migrado para a Wikibooks como anunciado na lista open-education.

No início de 2014, o manual foi traduzido para português como uma atividade do Dia da Educação Livre.

Fórum Internacional de Software Livre

O Fórum Internacional de Software Livre ou FISL, realizado anualmente em Porto Alegre, é um ótimo lugar para encontrar pessoas das mais diversas áreas envolvidas com cultura livre.

Em 2014 ele ocorreu em Maio devido a Copa do Mundo mas a tradição é que ele seja realizado no final de Junho ou início de Julho. A edição de 2014 não teve a trilha de academia livre mas mesmo assim o Alexandre Abdo proferiu uma ótima palestra sobre ciência aberta.

Planos para 2015

Em 2015 o FISL irá ocorrer entre 8 e 11 de julho. Seria ótimo que em 2015 tivéssemos mais palestras sobre ciência aberta e o retorno da trilha academia livre. Você pode ajudar a tornar isso realidade respondendo esse questionário.

OKFest

Em Julho de 2014 ocorre o OKFest, um festival promovido pela Open Knowledge Foundation para reunir diversas pessoas envolvidas com conhecimento e cultura livre.

Tiveram várias palestras sobre dados abertos, governança aberta, … que são um prato cheio para a ciência aberta.

O Brasil esteve representado por quase uma seleção de futebol, se me recordo corretamente, composta dos melhores jogadores possíveis.

Planos para 2015

O OKFest e a OKCon (Open Knowledge Conference) eram realizadas de forma alternadas. Depois da OKFest desse ano foi acertado que a OKFest seria realizado anualmente pela Open Knowledge Foundation e a OKCon passaria a ser realizado em um âmbito mais regional pelos capítulos da Open Knowledge Foundation.

Queremos repetir nossa participação na OKFest em 2015 e se possível também realizar uma OKCon aqui no Brasil.

Encontro no Rio de Janeiro

No final de Agosto tivemos o segundo encontro de ciência aberta promovido por esse grupo que nesse ano ocorreu no Rio de Janeiro contando com a participação de grandes nomes nesse movimento.

Planos para 2015

Para 2015 também queremos realizar um encontro nacional.

Open Access Week

No final de Outubro ocorreu a Open Access Week, um movimento global para divulgar as ideias do acesso aberto que embora possuam mais de uma década ainda continuam sendo erroneamente interpretados como essa reportagem da Veja demostrou.

Algo interessante é que na semana anterior o Ministério de Ciência e Tecnologia promoveu a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e pouco foi falado sobre o acesso aberto.

Planos para 2015

Seria bom promovermos algumas atividades durante a Open Access Week e no caso do Ministério de Ciência e Tecnologia manter a data da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia poderíamos antecipar as atividades da Open Access Week para termos maior visibilidade.

OpenCon 2014

Em 2014 ocorreu a OpenCon 2014 que reuniu várias “entusiastas” de ciência aberta. Representando o Brasil tivemos Renata Aquino.

Planos para 2015

Seria ótimo se em 2015 tivéssemos mais pessoas representando o Brasil na OpenCon e também eventos satélites no Brasil.

Encontros Virtuais

Nesse ano, graças a dedicação do Alexandre “ASM”, tivemos alguns encontros virtuais.

Planos para 2015

Melhorar o formato dos encontros virtuais.

Treinamentos de Habilidade Computacionais

Tivemos alguns workshops de treinamento computacional (incluindo ensino de programação) ao longo. Infelizmente esses treinamentos estiveram restritos as regiões Sul e Sudeste do país.

Planos para 2015

Aumentar o número dos treinamentos realizados e expandir para as demais regiões do país. Para isso será preciso (1) aumentar o número de pessoas disponíveis para ministrar esses treinamentos e (2) encontrar verba para o deslocamento dos instrutores.

Grupo de Trabalho Internacional

No último trimestre teve bastante movimentação no grupo de trabalho internacional e parece que as atividades vão continuar em 2015.

Nota: Essa é uma versão resumida de http://blog.rgaiacs.com/2014/12/13/swc_at_ufsc.html (em inglês).

Agradecimento: Queria agradecer ao Renato Morais Araujo e Juliano A. Bogoni por terem organizado o workshop.

Na última quinta-feira e sexta-feira, Diego Barneche e eu estivemos na Universidade Federal de Santa Catarina para ensinar R e como utilizá-lo para fazer ciência aberta.

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No nosso público, aproximadamente 20 alunos, tivemos alunos de graduação, mestrado e doutorado de Biologia que aumentaram seus conhecimentos sobre R e também aprenderam o terminal Linux e Git (para controle de versão).

Depois que apresentamos as ferramentas que os alunos precisavam, o Diego apresentou uma sessão relacionada com ciência aberta que mostrou como utilizar tudo que tinhamos ensinado anteriormente para que eles pudessem trabalhar de uma forma melhor.

Pelo retorno que tivemos dos alunos eles aproveitaram bastante o workshop.

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O Alexandre e eu estamos conversando para realizar um evento parecido em Fortaleza no início de Fevereiro (assim que tivermos confirmado o evento iremos disponibilizar maiores informações nesse portal). Caso você tenha interesse de ter um evento semelhante na sua instituição, entre em contato.