Explicando o conhecimento livre em imagens

Nota: Este post foi inspirado por esse post de Nina Paley e as imagens foram originalmente publicadas no mesmo post. Para quem não conhece, Nina Paley é uma artista plástica contra o direito autoral e suas obras são licenciadas sob CC-BY ou domínio público.

Propaganda: se você está procurando um presente de natal para alguém, considere esse livro da Nina Paley. É um dos poucos livros não técnicos sob CC-SA que conheço.

Quando falamos de conhecimento livre estamos nos referindo aquele que, dentre outras coisas, podemos repassar aos nossos amigos e cuja única condição aceitável seja citar o autor original. A transmissão do conhecimento livre é maravilhosamente ilustrada na animação abaixo.

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Infelizmente ainda vivemos em um mundo onde a maior parte do conhecimento não é livre, seja por questões financeiras ou pela lei de direitos autorais cuja desobediência pode levar a multas e até prisões. Independente do motivo pelo qual o conhecimento não circula, indivíduos ficam tristes (ver image abaixo).

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Se você também está infeliz com a realidade atual, retire um dos itens da sua lista de resoluções de ano novo participando do próximo encontro mensal da OKF-BR (maiores informações aqui).

3 Comments on “Explicando o conhecimento livre em imagens

  1. “Contra o direito autoral”? Se ela fosse contro direitos autorais, não usaria uma licença Creative Commons Atribuição (CC-by), assegurando seu direito de ter seu trabalho citado, não?

  2. Bem, lendo esse exemplo específico não dá para concluir que ela é contra o direito autoral em si. Ela mesmo diz que condenará abusos como conhecimento que será fechado ou má atribuição intencional.

    E num mundo com leis, a proteção legal ao autor para que alguns desses abusos não ocorram é fundamental.

    Certamente dizer para os diversos criadores (por exemplo, cientistas e artistas) que eles não terão uma proteção legal que ao menos serão citados será um tiro no pé para nosso propósito de abrir o conhecimento (tanto o já existente, quanto o que continua sendo criado). É natural as pessoas quererem algum reconhecimento pelo seu trabalho e dizer explicitamente que outros podem usar o que criaram, contanto que deem crédito, é o primeiro e mais simples passo.

    Pegar um exemplo específico de uma artista (que também gosto muito) e escrever um post sem quase nenhuma reflexão maior sobre o assunto, apelando para expressões emocionais vagas (“indivíduos ficam tristes”, “infeliz com a situação atual”), poderá afastar um público que o grupo de trabalho em ciência aberta quer alcançar.

    Aliás, uma boa estratégia nesse sentido seria convidarmos cientistas atuantes para escrever no blog aqui, começando por alguns que estão alinhados com nossa missão, mas não somente estes.

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