A ideia de que o conhecimento científico, de todos os tipos, deve ser compartilhado abertamente tão cedo quanto praticável no processo de descoberta. —Michael Nielsen
A 4ª edição da webconferência Ciência SUS in vivo discutirá a Ciência Aberta no contexto da pesquisa em saúde. O programa será transmitido pelo canal Ciência SUS no YouTube, no dia 12 de agosto, às 15 horas. Aatividade integraasaçõesde disseminação da informação sobre pesquisas e projetos em saúde realizadas pelo Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde (Decit/SCTIE/MS), por meio da Coordenação-Geral da Evidências e Informações Estratégicas para Gestão em Saúde (COEVI).
Nessa edição, a convidada é a doutora em Ciência da Informação (IBICT/UFRJ), Paula Xavier dos Santos, que é coordenadora de Informação e Comunicação da FIOCRUZ, onde também coordena o Comitê Gestor de Ciência Aberta e o Observatório em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde. Paula atua no Programa de Pós-Graduação de Informação e Comunicação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT), como professora colaboradora. Seus interesses de pesquisa estão relacionados aos campos da Gestão do Conhecimento e da Ciência Aberta.
O canal Ciência SUS no YouTube pode ser acessado pelo link: https://www.youtube.com/cienciasus. O direito de acesso à informação e a proteção de dados pessoais serão alguns dos assuntos tratados pela pesquisadora. O Ciência SUS in vivo é produzido pela equipe do Núcleo de Tradução do Conhecimento da Coordenação de Evidencias e Informações Estratégicas para Gestão em Saúde (NUTRAC/COEvI) do Decit/SCTIE/MS.
O programa ocorre uma vez ao mês e conta com a participação de acadêmicos, pesquisadores e gestores das áreas de ciência, tecnologia e informação em saúde.Durante a webconferência, ocorre a interação com os internautas, que podem fazer perguntas. Mais informações no e-mail cienciasus@saude.gov.br
A Sloan Foundation está oferecendo bolsas de $5000 para jovens pesquisadores se prepararem e difundirem práticas de dados abertos em pesquisa, como parte do programa Frictionless Data Reproducible Research. Basta seguir o link abaixo para mais informações!
Grupo Texto Livre. Jornal do UEADSL 10/10/2018. Nesta edição, vamos conhecer um pouco mais sobre o Congresso Nacional Universidade EAD e Software Livre – UEaDSL. A sua última edição ocorreu no primeiro semestre de 2018, entre os dias 25 e 29 de junho. Com o tema Con-sciência”, a 12ª edição contou com a participação de estudantes e professores dos cursos de Letras, Educação, Nutrição, Engenharia, Ciências Biológicas, Medicina, Contabilidade e Administração da UFMG, FURG, UNIFAL, UFVJM, UNINTA, UNEB, e IFES. Além disso, o evento registrou 53 trabalhos, entre conferências e artigos das mais diversas áreas, totalizando em média 1828 visualizações por dia. O UEADSL é uma construção coletiva, feita exclusivamente por trabalho voluntário, bem no jeito como o Texto Livre gosta de fazer: cada profissional ajuda naquilo que mais gosta de fazer, naquilo que, por isso mesmo, sabe fazer melhor. Para conhecer o Texto Livre e, quem sabe?, juntar-se a nós, acesse nosso site: http://textolivre.org. Venha e FicLivre! A última edição também deve quebra de recordes, ao passar 24 mil visualizações totais, durante o mês do congresso e o de visualizações num único dia, que era de 2575, novembro de 2017, e alcançou 4079 em 25 de junho. Outro ponto alto foi a participação dos congressistas, com 1504 comentários que, somados aos comentários da Comissão Científica, realizados antes do início do evento, totalizaram 2294 comentários, bem acima dos 1500 alcançados em cada edição de 2017. Os números são de surpreender!!! Se comparamos com um evento presencial, as visitações e interações equivaleriam a um grupo de aproximadamente 150 pessoas assistindo cada trabalho e a, pelo menos, sete fazendo perguntas sobre o mesmo. Ficou com vontade de participar? Então corre, porque ainda dá tempo! Você pode encaminhar propostas para a Roda de Conversas ESQUENTANDO O FICLIVRE até 22/10. São propostas na forma de um artigo de 4 a 6 páginas que tenham como meta abrir uma discussão a partir de experiências e pesquisas que você quiser compartilhas para outros educadores e professores em formação. Se ainda não está cadastrado na Plataforma de Eventos do Grupo Texto Livre, cadastre-se: http://eventos.textolivre.org/cadastro-PlataformaEventos/ Em seguida, inscreva-se na edição em andamento. Atalho: http://ueadsl.textolivre.pro.br/inscreve Submissões de propostas para o ESQUENTANDO O FICLIVRE abertas até 22/10/18, acesse o bloco PARTICIPE! para maiores informações, na página do UEADSL2018.2: http://ueadsl.textolivre.pro.br A última edição também deve quebra de recordes, ao passar 24 mil visualizações totais, durante o mês do congresso e o de visualizações num único dia, que era de 2575, novembro de 2017, e alcançou 4079 em 25 de junho. Outro ponto alto foi a participação dos congressistas, com 1504 comentários que, somados aos comentários da Comissão Científica, realizados antes do início do evento, totalizaram 2294 comentários, bem acima dos 1500 alcançados em cada edição de 2017. Os números são de surpreender!!! Se comparamos com um evento presencial, as visitações e interações equivaleriam a um grupo de aproximadamente 150 pessoas assistindo cada trabalho e a, pelo menos, sete fazendo perguntas sobre o mesmo. Ficou com vontade de participar? Então corre, porque ainda dá tempo! Você pode encaminhar propostas para a Roda de Conversas ESQUENTANDO O FICLIVRE até 22/10. São propostas na forma de um artigo de 4 a 6 páginas que tenham como meta abrir uma discussão a partir de experiências e pesquisas que você quiser compartilhas para outros educadores e professores em formação. Se ainda não está cadastrado na Plataforma de Eventos do Grupo Texto Livre, cadastre-se: http://eventos.textolivre.org/cadastro-PlataformaEventos/ Em seguida, inscreva-se-se na edição em andamento. Atalho: http://ueadsl.textolivre.pro.br/inscreve Submissões de propostas para o ESQUENTANDO O FICLIVRE abertas até 22/10/18, acesse o bloco PARTICIPE! para maiores informações, na página do UEADSL2018.2: http://ueadsl.textolivre.pro.br O UEADSL apóia a Educação Aberta e o Conhecimento Livre. Se as coisas são inatingíveis… ora! Não é motivo para não querer vê-las. Que tristes os caminhos se não fora a mágica presença das estrelas. Mário Quintana. Promoção: Grupo de Pesquisa, Ensino e Extensão Texto Livre: Semiótica e Tecnologia. Texto: Natália Giarola Edição: Ana Matte Tuxy: Lucca Fricke Apoio: CAED, FALE UFMG.
Hoje, 4 de setembro de 2018, anuncia-se a formação da cOAlisão S em torno do chamado Plano S. Inicialmente composta de 12 agências de financiamento à pesquisa europeias, dentre as quais o Conselho de Pesquisa Europeu (ERC), o grupo está aberto a novos participantes. Seu objetivo é a implementação imediata do plano e sua conclusão antes de 2020.
Alguns pontos importantes do plano:
Toda a pesquisa nas ciências e humanidades.
Mandatos, não apenas encorajamento.
Sem jornais híbridos, salvo em transição para OA completo.
Pagamento de APCs (taxas de publicação), mas limitadas.
APCs pagas por agências de financiamento e universidades, não por autores.
Exigência de licença CC-BY.
Monitoramento da adequação e punições com sanções.
Trata-se claramente de um plano audacioso, para dar um passo largo e decisivo diante das confirmações que os passos mais modestos precedentes trouxeram a favor do acesso aberto. Um ponto contudo fraco, como notou Peter Suber, é que enquanto o plano fala ainda em apoiar infraestruturas para acesso aberto, ele não é explícito sobre infraestruturas abertas – o que Peter define como “plataformas rodando software livre, usando padrões abertos, com APIs abertas para interoperabilidade, e preferencialmente controladas por organizações sem fins lucrativos”.
O Scientific Electronic Library Online (SciELO) – programa financiado pela FAPESP – adotará duas novas ações com o intuito de se alinhar ao movimento global de ciência aberta.
O primeiro é atingir a meta de 75% dos periódicos científicos que integram a plataforma serem editados em inglês, o que deve ocorrer em março de 2018. A segunda é adotar o chamado preprint, isto é, a publicação do manuscrito em um repositório que poderá receber comentários de outros pesquisadores, antes de o artigo ser submetido a periódicos científicos.
Celebrar essa história de “publicar em inglês” como “alinhar ao movimento global de ciência aberta” é cheio de contradições, mas… a adoção de um sistema de preprints é excelente notícia! E a matéria continua com reflexões interessantes, a ler.
Esse texto é interessante em si, mas também é uma chamada para ler o artigo completo dos pesquisadores, que fazem uma análise teórica e empírica dos fatos em torno do tema, propondo melhores abordagens para inovação no século XXI:
A Mozilla Science está recebendo propostas de Fellows – que são financiados por 10 meses para promover abertura nas suas instituições – e de Mini-Grants – para projetos em prototipagem, comunidade e treinamento em Ciência Aberta.
A declaração da Iniciativa de Budapeste pelo Acesso Aberto (Budapest Open Access Initiative, ou BOAI) foi publicada em 14 de fevereiro de 2002. Prestes a completar 15 anos, a Iniciativa de Budapeste é um dos marcos iniciais do movimento pelo acesso aberto à informação científica. Seu conceito de “open access” acabou se tornando padrão mundial:
“Por ‘acesso aberto’ a esta literatura, nos referimos à sua disponibilidade gratuita na internet, permitindo a qualquer usuário a ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, buscar ou usar desta literatura com qualquer propósito legal, sem nenhuma barreira financeira, legal ou técnica que não o simples acesso à internet. A única limitação quanto à reprodução e distribuição, e o único papel do copyright neste domínio sendo o controle por parte dos autores sobre a integridade de seu trabalho e o direito de ser propriamente reconhecido e citado.”
Para avaliar o impacto da BOAI e repensar sua relevância para o futuro, a Iniciativa está promovendo uma consulta pública, disponível em http://budapestopenaccessinitiative.org/boai15-1 até 20/01/2017.
Ao longo do tempo, o movimento pelo acesso aberto ganhou força, mas os desafios persistem. Exemplo disso são os recentes problemas nas negociações entre a Elsevier e governos, universidades e consórcios de bibliotecas em países como Taiwan, Alemanha, e Peru. Pesquisadores e instituições continuam tendo de escolher entre gastar cada vez mais com assinaturas ou perder acesso a periódicos relevantes. O Brasil, segundo o jornalista Maurício Tuffani, deve gastar em 2017 R$ 402,9 milhões com o Portal de Periódicos da CAPES, um aumento de 16,9% em relação a 2016. Com a perspectiva de cortes de gastos e congelamento de despesas nas próximas décadas, fica no ar a questão de até quando poderemos manter esse ritmo.
A partir das respostas ao questionário BOAI15, a Iniciativa de Budapeste pretende elaborar e atualizar recomendações que promovam o acesso aberto. Seria especialmente interessante levar a perspectiva brasileira/latinoamericana para essa discussão, já que nossos problemas nessa área são diferentes daqueles vividos na Europa e nos EUA. Participe você também respondendo à pesquisa e divulgando-a entre seus contatos até o dia 20 de janeiro de 2017.