Iniciaram hoje as avaliações dos trabalhos recebidos pelo UEADSL provenientes de 8 estados brasileiros: Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Sergipe.

Este Congresso Nacional de caráter didático mostra mais uma vez sua força como recurso educacional aberto cujo principal propósito é trazer a público debates que, tradicionalmente, ficariam restritos ao espaço da sala de aula. Ao abrir essa discussão o evento não só convida à discussão pessoas normalmente dela excluídas como também enriquece o próprio debate na sala de aula.

No presente semestre, além dos já esperados autores contribuintes independentes, o evento conta com a participação de estudantes de graduação, pós-graduação e membros de grupos de pesquisa. Os principais temas submetidos foram Cultura Livre, Letramento Digital, Universidade e EAD e Universidade e Software Livre.

Cabe também destacar a Comissão Científica com membros de diversos estados brasileiros. O UEADSL é um evento totalmente online e sem custos para os participantes, promovido pelo grupo Texto Livre/Laboratório SEMIOTEC, da FALE/UFMG, desde 2010.

fonte: https://under-linux.org/entry.php?b=4286

O STIS – Seminários Teóricos Interdisciplinares do SEMIOTEC – é mais um dos eventos de livre acesso online promovidos pelo grupo Texto Livre, da FALE/UFMG.

Enquanto o EVIDOSOL/CILTEC-online tem como foco principal a divulgação científica no âmbito da cultura livre e o UEADSL é um evento de caráter didático, de formação de jovens pesquisadores, o STIS traz para as comunidades online debates científicos de ponta na interface interdisciplinar entre Linguística, Computação e Educação, dentre outras.

O evento é organizado na forma de seminários mensais, 8 por ano, e acontece na sala de conferências online disponível na página do evento, com acesso livre. Todas as conferências são registradas e ficam disponíveis para consulta após a realização do seminário.

Na próxima sexta-feira dia 17, às 14h (horário de Brasília) teremos uma conferência dupla com os professores e pesquisadores Ana Elisa Ribeiro, do CEFET-MG, e José Ribamar Lopes Batista Júnior, da UFPI. Os pesquisadores apresentarão, respectivamente, “Tecnologia e poder semiótico, escrever, hoje” e “Tecnologias Digitais no ambiente escolar em projetos de produção textual”. Maiores detalhes na página do STIS.

STISabril2015

Foi anunciada hoje a edição 2015 da OpenCon, conferência sobre acesso aberto, educação aberta e dados abertos voltada para estudantes e profissionais acadêmicos em início de carreira. Com o tema “Empowering the Next Generation to Advance Open Access, Open Education and Open Data”, o evento acontecerá entre os dias 14 e 16 de novembro em Bruxelas, Bélgica. A primeira OpenCon aconteceu no ano passado nos EUA, reunindo 115 pessoas de 39 países – entre eles a brasileira Renata Aquino, que relatou a experiência no seu blog.

Em 2014, a maioria dos participantes da OpenCon recebeu bolsas de viagem integrais, graças ao patrocínio de organizações como Max Planck Society, eLife, PLOS, e mais de 20 universidades. Isso deve acontecer também este ano. Por causa disso, a participação será limitada. As inscrições para uma vaga na conferência começam no dia 1° de junho de 2015.

A programação da OpenCon 2015 começará com dois dias de palestras e mesas-redondas em estilo mais tradicional combinadas com oficinas interativas, para aproveitar tanto a experiência dos líderes dos movimentos de acesso aberto, educação aberta e dados abertos quanto a experiência de participantes envolvidos em projetos bem-sucedidos. Patrick Brown e Michael Eisen, dois dos co-fundadores da PLOS, estão confirmados para uma das palestras principais do encontro. O terceiro e última dia repetirá a experiência do Advocacy Day – um treinamento rápido seguido da oportunidade de se reunir pessoalmente com representantes do Parlamento Europeu, da Comissão Europeia, de embaixadas, e de ONGs chave, para falar sobre os temas de interesse da conferência.

Neste ano será dado um destaque ainda maior à construção de uma comunidade em torno da OpenCon, incluindo a realização de eventos satélite – encontros organizados de forma independente misturando conteúdo da conferência principal com apresentadores locais. A Universidade Federal do Ceará organizou um desses em 2014 (apresentação disponível aqui), seria ótimo ver mais instituições brasileiras envolvidas este ano! As informações para interessados em organizar um evento satélite da OpenCon estão no site http://www.opencon2015.org/satellite.

A OpenCon 2015 está sendo organizada pela Right to Research Coalition, SPARC, e um comitê formado por instituições e estudantes de todo o mundo. Eu, Iara Vidal, faço parte desse comitê e estou muito animada com esta oportunidade! Espero ver alguns de vocês por lá.

As inscrições para a OpenCon 2015 começam em 1° de junho de 2015. Para mais informações sobre a conferência, visite www.opencon2015.org/updates.  Você também pode acompanhar a OpenCon pelo perfil oficial no Twitter, @Open_Con, ou usando a hashtag #opencon.

 

Nesta sexta serão abertas as inscrições para o UEADSL – Congresso Nacional Universidade EAD e Software Livre – de 10 a 17 de abril: http://ueadsl.textolivre.pro.br

Trata-se de um evento com caráter didático: as etapas iniciais não são eliminatórias, permitindo aos participantes reformularem sua proposta – inclusive minicurrículo – a partir da orientação recebida da Comissão Científica.O principal objetivo é ampliar os horizontes das discussões intra-classe para o universo online, com a participação de diferentes comunidades de software livre e ciência aberta, dentre outras.

O UEADSL, promovido pelo grupo Texto Livre, acontece desde o segundo semestre de 2010  e esta é a primeira edição com participação de professores de outros estados (nomes na comissão científica, na página http://textolivre.pro.br/blog/?page_id=2).
Em virtude dessa participação, prevista desde o início, o UEADSL conta com um sistema de gerenciamento do evento online altamente escalável e estão sendo preparados tutoriais de orientação para os professores iniciantes no processo, disponíveis em http://ueadsl.textolivre.pro.br/arquivos/. O tutorial sobre inscrição de turmas explica o processo da primeira etapa de submissão de trabalhos. Os trabalhos apresentados e que tiverem avaliação suficiente pela Comissão Científica serão publicados nos anais.

Da FALE/UFMG já temos confirmada a participação de alunos de graduação e pós-graduação.

Para saber mais:

 Participe!
headerueadsl

Neste mês aconteceu em Washington D.C. a OpenCon 2014, conferência sobre ciência aberta com foco em publicação, dados e educação, que se destaca por buscar reunir pesquisadores jovens e com representatividade de todas as regiões do planeta.

A colega Renata Aquino, pesquisadora na Federal do Ceará, esteve lá e escreveu um post de blog muito interessante, com inúmeros links para apresentações e outros ponteiros da conferência!

OpenCon2014

… Além destas experiências, pude apresentar um pouco da pesquisa desenvolvida sobre redes sociais científicas e educação e a apresentação pode ser vista em http://j.mp/opencon2014 e um registro em http://opencon2014.org/blog/opencon-project-presentations-round e em vídeo. …

Ler o post completo.

Abraços,

Ni!

collab

Nota: Essa é a tradução para o português do post “Collaborative Lesson Development – Why Not?” de Justin Kitzes. A figura anterior não faz parte do post original em inglês.

Algumas semanas atrás, Greg Wilson perguntou-me:

Por que existe tão poucos currículos e planos de aula desenvolvidos de forma aberta e colaborativa? Existe alguma coisa que torna o ensino diferente de programar (e.g., open source software) e escrever (e.g, Wikipedia)?

Depois de uma dúzia de emails, não posso dizer que ficamos próximo de uma resposta definitiva, mas chegamos a uma hipótese e estamos interessados em comentários.

Os três principais ingredientes necessários para o desenvolvimento colaborativa de qualquer tipo de material são:

  1. alguém que fornece a infraestrutura necessária para o projeto,
  2. grupo de pessoas que integrem e gerenciem contribuições, e
  3. contribuidores que produzem o material.

Por exemplo, o desenvolvimento contínuo do IPython requer GitHub, o time principal de desenvolvedores (especialmente Fernando Pérez e Brian Granger), e pesquisadores/programadores capacitados para enviar contribuições. O crecimento da Wikipedia requer a Fundação Wikimedia, o time de administradores, e leitores interessados que saibam como utilizar o editor online.

A falta de planos de aula abertos e colaborativos pode decorrer da ausência de qualquer um desses três fatores. Greg acredita que a grande limitação seja #2: enquanto vários educadores/professores podem escrever e editar planos de aula parece que eles não estão capacitados a gerenciar o desenvolvimento de um material colaborativo. Entretanto, a existência de livros colaborativos sugere que essa não seja uma atividade absurda.

Me voto é que a grande limitação seja #3: potenciais contribuidores necessitam de um certo nível de familiaridade e conforto com as ferramentas que possibilitam trabalhar de forma colaborativa (tais como controle de versão ou editor online). Suspeito que essas habilidades são mais raras em educadores quando comparado a programadores ou leitores da Wikipedia.

Uma interessante excessão é o material desenvolvido pela Software Carpentry. Software Carpentry funciona graças ao GitHub, Greg e um time de colaboradores, e vários instrutores familiarizados com o modelo de pull request presente no GitHub. O uso do GitHub e a familizarização com o mesmo deve-se ao fato de que os contribuidores do material da Software Carpentry são, by design, também pesquisadores e programadores.

Importante, a intervenção necessária para promover o desenvolvimento de materiais colaborativos dependerá de onde o gargalo encontra-se:

  1. Se o problema inicial é a infraestrutura, alguém precisa financiá-la, mantê-la, e (mais importante) divulgá-la em algum website com grande visibilidade. Curriki parece ser uma possibilidade (embora Greg tenha notado que várias iniciativas similares tenham falhado no passado). Uma importante consideração deve ser diminuir as habilidades necessárias para contribuidores à menor quantidade possível (pense em um editor online ao invés do modelo fork/pull utilizado pelo GitHub).
  2. Se o problema inicial é o grupo de pessoas que gerenciem o projeto, um grupo dos atuais líderes na educação precisam ser voluntários ou oferecerem incentivos para aqueles que forem voluntários na tarefa de iniciar o desenvolvimento e gerenciamento de tal material na sua respectiva área. Esse papel pode e deve ser reconhecido como equivalente a ser o editor de um livro publicado.
  3. Se o problema inicial é a falta de contribuidores, treinamentos nas ferramentas colaborativas a serem utilizadas deve ser oferecido para educadores que manifestarem interesse na ideia de desenvolver planos de aula abertos. Embora incentivos podem ser úteis, contribuidores de software de código aberto e da Wikipedia normalmente não recebem compensações diretas pelo seu trabalho.

Ou talvez isso seja um trabalho em andamento e precisemos esperar a próxima geração de educadores (e estudantes).

E isso foi até onde conseguimos chegar. O que você pensa?

Na semana passada tomei conhecimento da Open Science Training Initiative:

O movimento de Ciência Aberta é um importante instrumento para o trabalho colaborativo e o compartilhamento de nossa pesquisa em escala global na era digital por meio do desenvolvimento de infraestrutura para compartilhamento de dados, práticas de licenciamento e metodologias. Mudanças nas políticas das entidades de fomento à pesquisa e editoras já estão ocorrendo mas precisamos garantir que os ideais de abertura sejam absorvidos por todos os níveis na academia. Abertura na academia precisa ter o suporte de mudanças políticas partindo dos níveis superiores e de treinamento para os mais jovens. A Open Science Training Initiative espera contribuir na segunda parte ao lhe ajudar a integrar treinamentos sobre ciência aberta nas suas lições já existentes. (Traduzido e adaptado da página inicial da Open Science Training Initiative (sob CC-BY))

Eles realizaram um treinamento piloto no qual simulam a reprodução de um trabalho pelos pares (ver descrição aqui) que foi acompanhado com algumas lições (disponíveis e comentadas aqui).

Nota 1: Este post é uma tradução desse outro post publicado no blog do grupo de trabalho em educação aberta da OKF pela Marieke Guy

Nota 2: Este post foi publicado simultaneamente no blog da OKFN Brasil.

Em 20 de Janeiro, como parte do Dia da Educação Livre, o Open Education Handbook> será traduzido para o português. A tradução será liderada por Raniere Silva (da Open Knowledge Foundation Brasil), Tel Amiel (do Grupo de Trabalho em Educação Aberta da UNICAMP) e Ricardo Panaggio (membro da comunidade Mozilla Webmaker), com o suporte do Grupo de Trabalho em Educação Aberta da OKF. A tradução será conduzida na Casa de Cultura Digital de Campinas e é aberta a todos os interessados (inclusive de forma remota).

O Dia da Educação Livre é um comemoração internacional pelos recursos educacionais abertos/livres. Maiores detalhes encontram-se nesse post de Pockey Lam, o Vice Presidente da Fundação de Liberdade Digital.

A tradução ocorrerá das 11h às 19h GMT (das 9h às 17h no horário de Brasília) do dia 20 de Janeiro (dois dias depois do Dia da Educação Livre) – maiores detalhes estão disponíveis na Wiki do EFD. O plano é exportar o handbook do Booktype e utilizar ferramentas abertas para organizar a tradução. Estará sendo utilizado o Translate Toolkit para converter os arquivos HTML para PO (um formato utilizado em traduções) e o Transifex para tradução dos arquivos PO que ao final serão convertidos novamente para HTML. O último passo é enviar os arquivos HTML com a tradução para o Booktype. Planeja-se que parte da tradução seja reaproveitada em outros materiais sobre educação aberta.

efd

Se você está interessado em ajudar na tradução e mora próximo de Campinas/São Paulo/Brasil você pode aparecer no dia, caso contrário envie um email para Raniere em raniere@riseup.net para obter maiores detalhes.

Se desejar traduzir o handbook para outra língua podemos ajudar nesse trabalho também, apenas envie um email ou adicione um comentário.

Nota: Este post foi inspirado por esse post de Nina Paley e as imagens foram originalmente publicadas no mesmo post. Para quem não conhece, Nina Paley é uma artista plástica contra o direito autoral e suas obras são licenciadas sob CC-BY ou domínio público.

Propaganda: se você está procurando um presente de natal para alguém, considere esse livro da Nina Paley. É um dos poucos livros não técnicos sob CC-SA que conheço.

Quando falamos de conhecimento livre estamos nos referindo aquele que, dentre outras coisas, podemos repassar aos nossos amigos e cuja única condição aceitável seja citar o autor original. A transmissão do conhecimento livre é maravilhosamente ilustrada na animação abaixo.

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Infelizmente ainda vivemos em um mundo onde a maior parte do conhecimento não é livre, seja por questões financeiras ou pela lei de direitos autorais cuja desobediência pode levar a multas e até prisões. Independente do motivo pelo qual o conhecimento não circula, indivíduos ficam tristes (ver image abaixo).

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Se você também está infeliz com a realidade atual, retire um dos itens da sua lista de resoluções de ano novo participando do próximo encontro mensal da OKF-BR (maiores informações aqui).

Ni!

Ei-los abaixo, finalmente, os vídeos do encontro do grupo de trabalho realizado em junho de 2013!

Um agradecimento coletivo ao Raniere, que cortou, editou e fez os letreiros, à equipe de audiovisual do IFUSP, pela transmissão ao vivo e captura, e ao Thiandré, que nos mostrou como limpar o som ruidoso.

Para uma descrição resumida do que foi o encontro, quem eram os palestrantes e o que cada um apresentou, vejam o post Relato do encontro nacional do grupo de trabalho – dia 7.

Abertura do encontro

Educação aberta

Debora Sebriam (REA-BR)

Tel Amiel (Unicamp)

Debate

Ferramentas científicas abertas

Rafael Pezzi (UFRGS)

Fabio Kon (CCSL/IME-USP)

Daniel Tavares (LNLS)

Acesso aberto

Cameron Neylon (PLOS)

Sueli Ferreira (USP)

Marcos C. Visoli (Embrapa)
A partir dos 33:50 do vídeo anterior (Sueli Ferreira)

Ciência cidadã

Atila Iamarino (Science Blogs Brasil)

Artur Rozestraten (USP)

Eduardo Oda (GHC)

Dados científicos abertos

Henrique Andrade (Wikimedia Foundation)

Jorge Machado (USP)

Ewout ter Haar (USP)

Robson Souza (USP)

Wikipesquisas

Alexandre Hannud Abdo (USP)