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O Movimento pela Ciência e Tecnologia Pública promove um debate, nesta terça-feira, dia 14, sobre o novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação (MLCT&I). O evento acontece no auditório da ADunicamp, a partir das 13h30, e terá transmissão on line pelo socializandosaberes.net.br.

A primeira parte do evento conta com a presença do jornalista Luis Nassif e dos professores Epitácio Macário (da Universidade Estadual do Ceará e representante do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior – ANDES) e Renato Dagnino (da Unicamp), que recentemente publicou um artigo no site Carta Maior sobre o assunto (“As expectativas do Marco Legal da Ciência e Tecnologia”, de 29 de fevereiro de 2016).

Na sequência será realizada uma reunião para debater propostas para o fortalecimento do movimento. No encerramento, às 19h haverá a apresentação do grupo Breusil Cordas Brasileiras.

O Movimento pela Ciência e Tecnologia Pública tem questionado, entre outros, o fato dessa lei não ter sido amplamente debatida com a sociedade, tendo em vista os impactos diretos na pesquisa pública que é desenvolvida no país, e aponta para o risco da privatização do ensino superior e da pesquisa pública brasileira, como consta no documento elaborado e disponível no blog ctpublica.wordpress.com. Quem tiver interesse nessa discussão vale dar uma olhada no blog, onde há artigos e notícias relacionadas com o tema, bem como documentos elaborados até o momento, no âmbito do movimento, como o Manifesto do Movimento, a Carta de Campinas e a carta encaminhada à Presidência da República solicitando o veto ao então PL 77/2015.

A seguir, o documento elaborado para o convite do evento do dia 14, na íntegra:

A recente aprovação da Lei 13.243/2016, denominada “Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação”, abre as portas para a privatização do ensino superior e da pesquisa pública brasileira.

Esta Lei prevê que os Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT) das Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICT) poderão ter estatuto de direito privado, vindo a receber recursos públicos para pesquisas privadas; utilizar mão de obra especializada (pesquisadores e técnicos) pagos com recursos públicos; e ter acesso à infraestrutura pública em atividades de pesquisa para interesses exclusivos de empresas privadas.

A implementação dessa lei representará o desmantelamento do caráter público do ensino superior e da pesquisa do país, contrariando os interesses dos trabalhadores e da maioria da sociedade brasileira em favor do capital privado e das transnacionais.

Tendo em vista a grave ameaça ao conhecimento e à ciência do nosso país, é fundamental uma ampla mobilização em defesa da “Ciência e Tecnologia Pública” voltada às necessidades da maioria da sociedade brasileira.

Preocupadas com essa situação, as instituições e entidades que promovem o evento “Ciência e tecnologia pública: caminho para uma sociedade igualitária” convidam os trabalhadores, estudantes, professores, pesquisadores e a sociedade em geral para fortalecer esse movimento em defesa do caráter público do conhecimento, da ciência e da tecnologia de nosso país.

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O UEADSL – evento online assíncrono: Congresso Nacional Universidade EAD e Software Livre – é um REA, pois destina-se a ser palco de trabalhos  de final de semestre para disciplinas de graduação e pós e possui 4 etapas, com 5 avaliações, somente a última classificatória e eliminatória, pois as anteriores servem para ensinar a participar de eventos, escrever artigo, discutir o tema etc

Este convite dirige-se aos professores interessados em participar com turmas de graduação, pós ou orientandos.

E, por falar em tema, o UEADSL sempre revê as temáticas abordadas a cada semestre conforme as áreas dos professores que participam. Imagine o que cabe no escopo “universidade”… Com certeza, seu trabalho cabe.

Fiz um vídeo explicando o UEADSL como REA e como jogo: http://textolivre.org/videoteca/videos/textolivre/UEADSL_ajogada-apresentacao_v1.ogg

Maiores informações sobre movimentação em eventos online: aqui.
Como participar: aqui e aqui.

Anais do UEADSL2015.1: aqui.

O UEADSL, um recurso educacional aberto, dado seu caráter didático, é um evento totalmente online e sem custos para os participantes, promovido pelo grupo Texto Livre/Laboratório SEMIOTEC, da FALE/UFMG, desde 2010. Apoio: CAED/UFMG

Datas do UEADSL2015.2 -> para você começar a planejar desde já! 

EVENTO-> de 23 a 27 de novembro de 2015

ATENÇÃO: os professores que estiverem interessados em participar com suas turmas devem entrar em contato com ueadsl@textolivre.pro.br até 3 de agosto (quanto antes, melhor) para maiores informações. Todo tipo de participação é livre de custos.

  • Submissão de trabalhos -> de 21 a 28 de setembro de 2015
  • avaliação de resumos e minicurrículos (pareceres R1) -> 05 de outubro de 2015
  • Envio da revisão de resumos e minicurrículos-> até 12 de outubro de 2015
  • avaliação do resumo revisado (pareceres R2) -> até 19 de outubro de 2015
  • Envio do artigo completo para receber sugestões dos avaliadores -> de 19 de outubro a 2 de novembro de 2015
  • avaliação do artigo (pareceres A1) -> 9 de novembro de 2015
  • Envio do artigo completo -> de 9 a 16 de novembro (versão final)
  • avaliação do artigo revisado (pareceres A2) -> até 18 de novembro de 2015
  • Publicação da programação -> até 18 de novembro de 2015
  • Envio dos artigos para anais -> até 23 de novembro de 2015
  • UEADSL -> de 23 a 27 de novembro de 2015

O UEADSL 2015.1 – Congresso Nacional Universidade EAD e Software Livre deste semestre – está chegando à cena internáutica com novos temas, novas polêmicas e novas figuras empoderando-se deste espaço aberto e privilegiado de debate.
O evento, tendo como tema principal tecnologias livres, acontece de 15 a 19 de junho e conta com uma comissão científica interdisciplinar e interinstitucional.
Os temas deste ano são:

Universidade e EAD Universidade e Software Livre EAD e Software Livre EAD e Software Livre na Universidade
Cultura Livre Produção Textual no Computador Semiótica e tecnologia Sustentabilidade e Liberdade
Fora do Eixo Ciência Aberta Letramento Digital Literatura e Tecnologias Digitais
Educação e Tecnologias Digitais Educação e Software Livre Tecnologias livres

Como de praxe, anunciaremos as conferências de encerramento antes mesmo do início do evento, para aquecer o debate.
O UEADSL é um evento totalmente online e sem custos para os participantes, promovido pelo grupo Texto Livre/Laboratório SEMIOTEC, da FALE/UFMG, desde 2010. Apoio: CAED/UFMG

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Smash Something” de Andrew Becraft sob CC-BY-NC

Página atualizada em 12/04/2015 com base em informação fornecida por Felipe Fonseca.

No segundo semestre do ano temos

É difícil para todos organizar atividades para os três eventos e eu gostaria de sugerir que cada um conversa-se com a organização mais próxima da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia para realizar uma atividade envolvendo ciência aberta em qualquer uma das suas vertentes: acesso aberto, cadernos de anotações abertos, dados abertos, software aberto/livre, ciência cidadã, …

Fazer uma atividade durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia provavelmente será fácil pois o evento é promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e por isso você pode conseguir apoio institucional.

A melhor parte, é que esse ano a Open Access Week ocorre na mesma semada da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e você pode colocar sua atividade em ambas as programações.

Para quem desejar fazer um evento satélite da OpenCon, eles podem ser realizados entre 14 de Novembro até 28 de Dezembro. Maiores informações aqui.

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Na próxima terça-feira (31/03/2015), à partir das 20h30 (horário de Brasília) , teremos a edição de março do nosso WebEncontro.

Nesse mês continuaremos usando, em caráter temporário, o serviço Google Hangouts On Air até descobrirmos um serviço baseado em tecnologias livres que funcione a contento.

O Hangouts tem uma capacidade máxima de 10 pessoas. Portanto, se houver mais de 10 pessoas presentes, haverá uma fila de espera pra falar.
Enquanto aguardam na fila de espera, as pessoas poderão interagir com aquelas pessoas que estiverem falando através do recurso de chat do hangouts, ou através no canal #cienciaaberta na Freenode.

No espírito de que somos uma comunidade que preza pela colaboração livre e aberta de seus membros, segue o link do pad para que que registrem sugestões de pautas e sua participação no WebEncontro.

Mais informações sobre o evento, e o registro das edições anteriores pode ser encontrado no endereço
https://pt.wikiversity.org/wiki/Encontro_virtual_do_GT_Ci%C3%AAncia_Aberta

Consulta: Quando é bom pra você?

Gostaríamos de saber qual o melhor horário para todas as pessoas. Pra isso preparamos uma consulta, que você pode participar clicando aqui. Essa consulta será encerrada no próximo dia 15 de Abril.Para participar, basta colorir os horários que são bons pra você. Esses horários se referem a última semana de cada mês, aqui entendida como sendo os últimos 7 dias do mês.
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Os resultados dessa consulta serão implementados à partir da edição de abril do WebEncontro.

Ontem, 25 de Novembro de 2014, aconteceu o último encontro virtual de 2014 do Grupo de Trabalho em Ciência Aberta. Confira nesse post um resumo do que rolou no encontro e se desejar você poder ver o log do encontro.

Vídeo Conferência

Por vários motivos, nós queremos evitar ao máximo o uso de qualquer solução de vídeo conferência que envolva a utilização de software proprietário. Tentamos utilizar o http://meet.jit.si/ (que infelizmente só funciona com o Chromium, a versão livre do Chrome) mas algumas pessoas não recebiam o audio nem o video das outras. Acabamos desistindo de utilizá-lo e fomos fazer o encontro no nosso canal de IRC.

OpenCon

A Renata Aquino participou da OpenCon desse ano e repassou na reunião o que encontrou por lá. Ela também mandou um email para a lista com algumas informações.

Periódicos

Também tivemos um debate sobre o custo da publicação científica e a revisão por pares. Esse debate começou com a preocupação que algumas pessoas manifestaram na OpenCon sobre o acordo que a CAPES está fazendo com as grandes editoras científicas.

Queríamos muito saber o que rolou no encontro hoje lá na Casa de Cultura Japonesa da USP.

Manual de Ciência Aberta

Também foi falado sobre o Manual de Ciência Aberta que começou a ser escrito no ano passado logo depois do encontro que fizemos.

Visibilidade e Comunicação

Outra coisa que esteve na nossa reunião foi como dar visibilidade para o trabalho feito pelos membros do grupo e como evitar problemas de comunicação no grupo.

Próximo Encontro

Nosso próximo encontro será em Janeiro do próximo ano. Desejamos a todos ótimas festas.

Nessa semana, 20-26 de Outubro de 2014, ocorre a Open Access Week (veja o anúncio) e termina com o Mozilla Festival que possui uma ótima trilha de ciência. Este post possui alguns pensamentos sobre matemática, acesso aberto e esses dois eventos.

Acesso Aberto e Matemática

Da Budapest Open Access Initiative temos

"By "open access" to this literature, we mean its free availability on the public internet, permitting any users to read, download, copy, distribute, print, search, or link to the full texts of these articles, crawl them for indexing, pass them as data to software, or use them for any other lawful purpose, without financial, legal, or technical barriers other than those inseparable from gaining access to the internet itself. The only constraint on reproduction and distribution, and the only role for copyright in this domain, should be to give authors control over the integrity of their work and the right to be properly acknowledged and cited."

Infelizmente, atualmente, qualquer recurso matemática em acesso aberto não encontra-se totalmente de acordo com a definição de Budapeste pois algumas vezes usuários não podem ler ou buscar ou transmitir a expressão matemática para um software devido a barreiras técnicas. Continue a ler para entender isso.

Dispositivos

Usuários deveriam ser capaz de ler expressões matemáticas independente do dispositivo que possuem. Você já tentou ler uma expressão matemática em um dispositivo pequeno (como um celular)?

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Em alguns casos a expressão matemática é maior que a tela e o dispositivo não quebra a equação em múltiplas linhas nem deixa o usuário rolar a tela ou ampliar/reduzir o texto.

Expressões Matemáticas como Imagens

Atualmente, na maior parte do tempo que você encontra na internet é uma imagem rasterizada (pense em um arquivo JPG). Isso não ajuda o acesso aberto pois você não pode remixar, buscar ou usar a expressão como entrada para um programa de computador. Se você possuir alguma dificuldade visual você também pode ser incapaz de ler a expressão.

Existe uma solução? Sim, MathML. MathML é um padrão proposto pelo W3C que possibilita remixar, buscar ou usar a expressão como entrada para um programa de computador (que torna possível oferecer soluções para pessoas com dificuldades visuais).

Ferramentas de Escrita para MathML

Já temos uma longa lista de ferramentas com suporte para produzir MathML. No caso do acesso aberto gostaria de destacar pandoc, que converte vários formatos de arquivo para HTML+MathML, e LaTeXML, que converte LaTeX para HTML+MathML e possui suporte a vários pacotes LaTeX.

Ferramentas de Leitura para MathML

Ferramentas para renderizar MathML é o grande empecilho para adoção de MathML. O motor utilizado pelo Firefox e Chrome possuem suporte ao MathML (Chrome não é distribuido com suporte a MathML) mas o Gecko, o motor do Firefox, ainda precisa seguir parte da especificação do W3C (quebra de expressões em linhas e matemática elementar) e o WebKit, o motor do Chrome, precisa de várias melhorias e, também, seguir parte da especificação do W3C.

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Nota:
A maior parte, se não toda, da implementação do suporte ao MathML no Gecko e WebKit foi feito por voluntários que algumas vezes possuem sorte em ter sucesso em projetos de crowd founding para alavancar o suporte ao MathML.

MathML na Open Access Week e MozFest

Estou um pouco desapontado por não ter visto notícias relacionadas com MathML durante a Open Access Week e que, algumas vezes, a conversa em grupos de Acesso Aberto limitação a licenças e barreiras financeiras.

Em relação ao MozFest, também não vi nenhuma proposta dedicada ao MathML mas tenho esperança de ouvir alguma coisa da sessão sobre ferramentas para escrita.

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Billings 2008051703” por Hamilton Breternitz Furtado – Obra do próprio. Licenciado sob CC BY 3.0 via Wikimedia Commons.

Água – Disponibilidade e Qualidade, são temas que despertam o interesse de muitos, em maior ou menor grau.

Alguns lidam com esses assuntos de forma profissional pois trabalham em organizações públicas ou privadas que atuam, direta ou indiretamente, com Recursos Hídricos. Muitos vêem na Água apenas um bom negócio com grandes oportunidades de lucro. Daí vem a expressão “Vender como água”.

Outros tantos lidam com essas questões vendo nelas oportunidades para se sentirem úteis e atuam voluntariamente na busca de alternativas para os desafios do tema Água. E alguns milhões de seres humanos se preocupam com a Água porque estão vivenciando dificuldades concretas no seu dia a dia decorrentes da escassez ou da qualidade inadequada desse recurso.

Seja qual for a motivação, ou as motivações, para se envolver com esse assunto, acredito que um componente fundamental é o “Acesso à Informação”. Mas que tipo de informação é importante quando se trata de um tema tão universal?

Quais saberes são necessários para termos uma visão razoavelmente abrangente sobre o tema, e podermos contribuir, dentro do nossos campos de atuação, para o aumento da Sustentabilidade na gestão dos Recursos Hídricos? Tenho me feito essa pergunta e por isso procurei organizar algumas informações para me localizar em um tema tão Multidisciplinar. Escolhi tentar seguir o “Caminho das Águas” dentro da sociedade humana e montar um “Ciclo Genérico de Uso/Reuso da Água” que pudesse contemplar o seu uso urbano, industrial ou rural.

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Vamos comentar nos próximos posts as etapas desse ciclo, alguns desafios e oportunidades, e a importância da “Informação Aberta” para termos um “Olhar Aberto” sobre a Água. Até o próximo post…

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Nota: Essa é a tradução para o português do post “Collaborative Lesson Development – Why Not?” de Justin Kitzes. A figura anterior não faz parte do post original em inglês.

Algumas semanas atrás, Greg Wilson perguntou-me:

Por que existe tão poucos currículos e planos de aula desenvolvidos de forma aberta e colaborativa? Existe alguma coisa que torna o ensino diferente de programar (e.g., open source software) e escrever (e.g, Wikipedia)?

Depois de uma dúzia de emails, não posso dizer que ficamos próximo de uma resposta definitiva, mas chegamos a uma hipótese e estamos interessados em comentários.

Os três principais ingredientes necessários para o desenvolvimento colaborativa de qualquer tipo de material são:

  1. alguém que fornece a infraestrutura necessária para o projeto,
  2. grupo de pessoas que integrem e gerenciem contribuições, e
  3. contribuidores que produzem o material.

Por exemplo, o desenvolvimento contínuo do IPython requer GitHub, o time principal de desenvolvedores (especialmente Fernando Pérez e Brian Granger), e pesquisadores/programadores capacitados para enviar contribuições. O crecimento da Wikipedia requer a Fundação Wikimedia, o time de administradores, e leitores interessados que saibam como utilizar o editor online.

A falta de planos de aula abertos e colaborativos pode decorrer da ausência de qualquer um desses três fatores. Greg acredita que a grande limitação seja #2: enquanto vários educadores/professores podem escrever e editar planos de aula parece que eles não estão capacitados a gerenciar o desenvolvimento de um material colaborativo. Entretanto, a existência de livros colaborativos sugere que essa não seja uma atividade absurda.

Me voto é que a grande limitação seja #3: potenciais contribuidores necessitam de um certo nível de familiaridade e conforto com as ferramentas que possibilitam trabalhar de forma colaborativa (tais como controle de versão ou editor online). Suspeito que essas habilidades são mais raras em educadores quando comparado a programadores ou leitores da Wikipedia.

Uma interessante excessão é o material desenvolvido pela Software Carpentry. Software Carpentry funciona graças ao GitHub, Greg e um time de colaboradores, e vários instrutores familiarizados com o modelo de pull request presente no GitHub. O uso do GitHub e a familizarização com o mesmo deve-se ao fato de que os contribuidores do material da Software Carpentry são, by design, também pesquisadores e programadores.

Importante, a intervenção necessária para promover o desenvolvimento de materiais colaborativos dependerá de onde o gargalo encontra-se:

  1. Se o problema inicial é a infraestrutura, alguém precisa financiá-la, mantê-la, e (mais importante) divulgá-la em algum website com grande visibilidade. Curriki parece ser uma possibilidade (embora Greg tenha notado que várias iniciativas similares tenham falhado no passado). Uma importante consideração deve ser diminuir as habilidades necessárias para contribuidores à menor quantidade possível (pense em um editor online ao invés do modelo fork/pull utilizado pelo GitHub).
  2. Se o problema inicial é o grupo de pessoas que gerenciem o projeto, um grupo dos atuais líderes na educação precisam ser voluntários ou oferecerem incentivos para aqueles que forem voluntários na tarefa de iniciar o desenvolvimento e gerenciamento de tal material na sua respectiva área. Esse papel pode e deve ser reconhecido como equivalente a ser o editor de um livro publicado.
  3. Se o problema inicial é a falta de contribuidores, treinamentos nas ferramentas colaborativas a serem utilizadas deve ser oferecido para educadores que manifestarem interesse na ideia de desenvolver planos de aula abertos. Embora incentivos podem ser úteis, contribuidores de software de código aberto e da Wikipedia normalmente não recebem compensações diretas pelo seu trabalho.

Ou talvez isso seja um trabalho em andamento e precisemos esperar a próxima geração de educadores (e estudantes).

E isso foi até onde conseguimos chegar. O que você pensa?