por  Diganta Talukdar em https://www.flickr.com/photos/nagaon/4453432565/in/photostream/

Num artigo recente na PlosONE, um grupo brasileiro aponta para uma transição de fase para um estado de baixo volume, associada à gestão do Sistema Cantareira.

Numa ação interessante, o diretor da SABESP manifestou-se através do próprio sistema de comentários da PlosONE, onde já obteve uma resposta dos autores.

O interessante aqui é como, além de publicarem num periódico de acesso aberto com políticas para publicação de dados e código, na resposta às críticas os autores ainda enfatizam a importância da disponibilidade livre dos dados e do código, e a escolha de softwares livres também na infraestrutura da análise, associando essas características à verificabilidade dessa infraestrutura e reprodutibilidade dos seus resultados.

Por tantos motivos, é muito bom estar ocorrendo esse debate!

.~´

Ciência Aberta, Questões Abertas - lançamento

Nos dias 19 de agosto (no Rio de Janeiro) e 24 de agosto de 2015 (em São Paulo), ocorrerá o lançamento do livro “Ciência Aberta, questões abertas”, resultado do Seminário Internacional com o mesmo nome, realizado no Rio de Janeiro em agosto de 2014. Locais e horários dos lançamentos serão:

No Rio de Janeiro, dia 19 de agosto das 17:00 às 19:30, no restaurante do CBPF, Rua Lauro Muller 455, Botafogo.

Em São Paulo, dia 24 de agosto das 18:30 às 21:30, na Casa Jaya, Rua Capote Valente 305, próximo ao metrô Clínicas.

A coletânea foi organizada por Sarita Albagli (Ibict), Maria Lucia Maciel (UFRJ) e Alexandre Hannud Abdo (GHC), e editada pelo Ibict e a Unirio.

O livro conta com os seguintes capítulos:

Ciência aberta em questão por Sarita Albagli

Modos de ciencia: pública, abierta y común por Antonio Lafuente e Adolfo Estalella

Ciência aberta: revolução ou continuidade? por Alessandro Delfanti e Nico Pitrelli

O caminho menos trilhado: otimizando para os impactos desconhecidos e inesperados da pesquisa por Cameron Neylon

O que é ciência aberta e colaborativa, e que papéis ela poderia desempenhar no desenvolvimento? por Leslie Chan, Angela Okune e Nanjira Sambuli

Ciência cidadã: modos de participação e ativismo informacional por Henrique Parra

Hardware aberto para ciência aberta no sul global: Diplomacia geek? por Denisa Kera

Ciência aberta: dos hipertextos aos hiperobjetos por Rafael Pezzi

Dados abertos e ciência aberta por Jorge Machado

Educação superior a distância, universidade aberta e ciência cidadã: o desafio das diferenças por Ludmila Guimarães

Por que open notebook science? Uma aproximação às ideias de Jean-Claude Bradley por Anne Clinio

Direções para uma academia contemporânea e aberta por Alexandre Hannud Abdo

O livro digital, em português e em inglês, já está disponível no Portal do Livro Aberto do IBICT. Para baixá-lo:

Ciência Aberta 2015
Ni! Caros colegas,

Encontram-se abertas as chamadas para trabalhos acadêmicos, relatos de experiência e
laboratórios de capacitação (workshops) do terceiro encontro anual Ciência Aberta,
realizado em parceria com a OpenCon 2015.

O evento este ano acontece em São Paulo, entre a ECA-USP e o GHC, nos dias 25 a 28
de Novembro. Serão dois dias de capacitação e dois dias de seminário internacional.

Mais informações e os procedimentos para enviar propostas estão em:

https://www.cienciaaberta.net/encontro2015/

Dúvidas podem ser encaminhadas para o email: ca2015-equipe@googlegroups.com

Um abraço, participem e ajudem a divulgar!

Dr. Alexandre Hannud Abdo
http://cecm.usp.br/~eris/
Dr. Marcos Mucheroni
http://www3.eca.usp.br/cbd/marcos.mucheroni

Imagem: Cristiano Sant'Anna/Divulgação - Fonte: http://www.ebc.com.br/tecnologia/2015/07/ciencia-aberta-movimento-defende-o-conhecimento-cientifico-horizontal-e-cidadao

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) publicou recentemente uma matéria entrevistando participantes do grupo de Ciência Aberta que organizaram atividades no 16º Fórum Mundial Software Livre (Fisl).

Ela inclui depoimentos do Prof. Rafael Pezzi (UFRGS) e entrevista com o Prof. Paulo Meirelles (UnB) sobre a importância da Ciência Aberta na pesquisa e sociedade atuais.

Leia na íntegra e assista aos vídeos em Ciência aberta: movimento defende o conhecimento científico horizontal e cidadão.

Texto de Alessandra dos Santos.

Boa tarde, pessoal. Peço licença para chamar a todos os interessados em discutir ciência cidadã, ciência aberta e afins para participar do Seminário Ciência Cidadã e determinação social da saúde: desafios e perspectivas.

CARTAZ_Evento-PPGICS-2015

O Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde, PPGICS/Icict/Fiocruz, inter e transdisciplinar por natureza, se abre como um campo privilegiado para discutir essa inflexão do conhecimento cientifico, que traz o imperativo da abertura e da participação; da mistura e da reflexividade. Que trajetórias podem ser pensadas, inventadas e traçadas para contribuir com essa nova política é o que se objetiva abrir para discussão.

Dois palestrantes vão debater os temas: os professores doutores Sarita Albagli (Instituto Brasileiro em Informação, Ciência e Tecnologia) e Luis David Castiel (Escola Nacional de Saúde Pública). A mediação será realizada pela professora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Drª. Márcia Teixeira.

O evento é uma realização da turma de doutorado de 2014 do programa, por meio da disciplina Seminários Avançados I, sob orientação da professora Drª Cristina Guimarães.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas por este formulário.

Outras informações podem ser encontradas na página do facebook do evento.

Serviço

O que: Seminário Ciência Cidadã e determinação social da saúde: desafios e perspectivas

Quando: 03 de julho, sexta-feira

Horário: 13h30 às 16h30

Local: Auditório do Instituto de Comunicação e Informação Tecnológica e Científica (Icict), localizado à Av. Brasil, 4.365, Biblioteca de Manguinhos – Pavilhão Haity Moussatché – sala 202 – Campus da Fiocruz, Manguinhos.

Atenção alunos!! Daremos certificado de presença mas para isso é preciso se inscrever no evento!!

Obrigada pela divulgação, Grupo de trabalho em Ciência Aberta!

Saudações!

Turma de doutorado 2014 PPGICS/Fiocruz

Texto contribuído por Luca Maciel.

Imagem de TaxRebate.org.uk obtida em https://www.flickr.com/photos/59937401@N07/5858045584/in/photostream/

Está em discussão na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC), para posterior votação no Plenário da Câmara dos Deputados, o PLN Nº 4.961/05 do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP). Este Projeto de Lei estabelece que as substâncias ou materiais extraídos de seres vivos naturais e materiais biológicos serão considerados invenção ou modelo de utilidade, podendo ser patenteados.”

A Lei anterior, por enquanto ainda vigente, diz:

Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade:

[…]

IX – o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais.

Não sendo “do ramo” (sou socióloga), mas instintivamente colocando-me contrária à proposta da lei, fui conversar com quem entende do assunto – o da biologia e das patentes.

Além das questões éticas e morais implicadas, e das nossas discussões sobre a privatização do conhecimento, há concordância entre os especialistas consultados que “seres vivos naturais e materiais biológicos” não são – nem podem ser considerados como – “invenção ou modelo de utilidade”.

Parece lógico, conforme comentário de pesquisador do Butantã: na lei anterior, para poder patentear, era preciso fazer modificações naquilo que foi descoberto para que constituísse uma invenção. Na nova, aparentemente, se você descobre algo novo em um organismo, como uma molécula X com atividade Y, já pode patentear “in natura“. Nesse sentido, é preciso lembrar que uma invenção é algo que você cria, que antes não existia como tal. Já uma descoberta é algo que você encontra como tal, independentemente do uso que você dá à descoberta.

Outro especialista acadêmico, de instituição de pesquisa em saúde, diz que o projeto do Mendes Thame reflete a preocupação de parte da indústria (multinacional, sobretudo) que reclama proteção mais robusta para os seus investimentos em pesquisa. Alguns grupos de pesquisa brasileiros podem se beneficiar desta medida.

Faz também as seguintes considerações: produtos sob monopólios são geralmente muito mais caros e empresas detentoras da patente recolhem royalties (em geral, enviados ao exterior). A ponderação certamente passa pelo benefício que será dado aos nacionais, pelo potencial de atração do investimento direto estrangeiro e pela conta a ser paga para acesso a produtos importados que usufruem de proteção em território brasileiro. Chama atenção para o fato de que, em relação às questões éticas, temos uma variedade de opiniões. Desde grupos que não consideram este tipo de proteção como ofensa moral de modo algum até aqueles que defendem o banimento total.

Interessante lembrar o caso das patentes Myriad, que chamou muita atenção ao confirmar o banimento da proteção de invenção correlata nos EUA. A Suprema Corte dos EUA decidiu por unanimidade, em 13/06/2013, que genes humanos não podem ser patenteados por empresas.

“Genes são produtos da natureza e, portanto, não podem ser patenteados só porque uma empresa conseguiu isolá-los”, disse a Corte. Mais detalhes sobre o caso em nesta notícia do Conjur e nesta página de Bioética da UFRGS.

No Brasil, a Rebrip (Rede Brasileira pela Integração dos Povos) tem feito alertas sobre o tema.

Na mesma direção, o GTPI (Grupo de Trabalho em Propriedade intelectual) divulgou carta aberta à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania – CCJC em 19/03/2015, pedindo que seja reconhecido “o caráter eminentemente público da lei de patentes e seus impactos na saúde pública e no acesso a medicamentos, e não apenas interesses privados e industriais”. Mais detalhes.

Para quem estiver interessado, há uma petição criada pelo GTPI neste link da Avaaz.

Maria Lucia Maciel, 22/03/2015

Neste mês aconteceu em Washington D.C. a OpenCon 2014, conferência sobre ciência aberta com foco em publicação, dados e educação, que se destaca por buscar reunir pesquisadores jovens e com representatividade de todas as regiões do planeta.

A colega Renata Aquino, pesquisadora na Federal do Ceará, esteve lá e escreveu um post de blog muito interessante, com inúmeros links para apresentações e outros ponteiros da conferência!

OpenCon2014

… Além destas experiências, pude apresentar um pouco da pesquisa desenvolvida sobre redes sociais científicas e educação e a apresentação pode ser vista em http://j.mp/opencon2014 e um registro em http://opencon2014.org/blog/opencon-project-presentations-round e em vídeo. …

Ler o post completo.

Abraços,

Ni!

Neste mês de novembro o Jornal da Unesp traz uma entrevista comigo, feita pelo Oscar D’Ambrosio. Como por motivos de espaço ele precisou omitir partes da resposta, publico aqui a íntegra da entrevista, espero que achem interessante.

(As diferenças para o texto do jornal estão na terceira pergunta, que foi omitida, e na quarta pergunta, cuja resposta foi abreviada.)

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1) O que se entende por ciência aberta hoje? Como surgiu o conceito e qual são seus principais passos?

O entendimento mais completo é a ideia de que a informação científica, dos dados ao design de instrumentos aos métodos às conclusões, deve ser compartilhada tão cedo quanto possível no processo de pesquisa. Ou seja, tornar a pesquisa um processo transparente e colaborativo, onde a competição ocorre baseada simplesmente em contrbuições à inovação e progresso da ciência, e não na restrição de acesso e no tratamento de ideias como propriedade.

Isso é possível, e vantajoso para a ciência, pois alinha a prática de pesquisa aos mecanismos fundamentais de difusão, replicação, incrementação e crítica que garantem o avanço e validade das ideias científicas e as justificam como investimento da sociedade. Também quanto mais transparente e colaborativa a ciência, mais a comunidade é capaz de rastrear a origem das contribuições e atribuir crédito onde é devido, estimulando a competição sem recorrer a segredo, intermediários e sem obstruí-la através de restrições pouco compatíveis com o uso público da razão que a ciência representa.

2) Na sua concepção estamos caminhando para uma sociedade em que predominem a ciência cidadã e a educação aberta?

Estamos lutandor por isso. Ano passado um grupo de pesquisadores de diversas áreas iniciou um grupo de trabalho para lidar com esse tema e tem havido interesse e participação por pesquisadores de diferentes gerações. Também do lado da sociedade tem surgido um movimento, desde pontos de cultura até espaços mais autônomos como hackerspaces. Também na educação, onde vivemos um momento de decadência do sistema educacional nas sociedades liberais que insistem num modelo hierárquico, há exemplos de grande sucesso de iniciativas de educação aberta, com uso de recursos educacionais abertos, currículos flexíveis, ensino ativo e metodologias participativas, além de na educação básica um interesse por escolas democráticas ou que incorporam elementos dessas,

3) Quais são as principais ferramentas científicas e hardwares desse universo?

Hoje a pesquisa de ponta em instrumentação científica aberta parte do CERN, o grande laboratório de física, que tem publicado os desenhos de instrumentos com uma licença livre, que permite reutilização irrestrita, chamada CERN Open Hardware License. Também montaram um repositório para qualquer um compartilhar e colaborar em instrumentos, desde que usem a mesma licença que garante a liberdade desse conhecimento. No Brasil, institutos como o LNLS tem usado e contribuído desenhos para esse reposiório. Outros exemplos são o IFRN, que foi premiado com um desenho de estação meteorológica em hardware aberto. E talvez o centro institucionalmente mais avançado nessa discussão seja o CTA-UFRGS, Centro de Tecnologia Acadêmica, onde o professor Rafael Pezzi e sua equipe vem buscando desenvolver uma linha de produção para novos instrumentos toda baseada em hardwares e softwares abertos.

4) A sua visão é otimista ou pessimista em relação ao futuro dessas iniciativas?

Otimista, como deve estar transparente pelas respostas anteriores!

Mas restam muitos desafios a enfrentarmos, culturais, institucionais, legais, de massa crítica e de políticas e visão da ciência no Brasil.

Uma área em que somos particularmente retrógrados é no nosso entendimento da relação entre política científica e industrial, em particular na nossa visão colonizada do sistema de patentes. Ainda assumimos a falácia de que defesa e produção de patentes significa vantagem competitiva para nossas indústrias e vantagem econômica para as universidades. Acontece que, mesmo nos países industrializados e em muito melhores condições de explorar esse sistema, ele pode ter o efeito oposto. E torna-se ainda mais prejudicial e incoerente num sistema acadêmico público como o do Brasil.

É claro que sugerir uma associação inversa entre patentes e inovação pode parecer estranho para quem observa as políticas em implementação no Brasil, mas tal oposição não é novidade para estudiosos do assunto, encontrando-se desenvolvida em trabalhos do prêmio nobel de economia Joseph Stiglitz, do professor, emérito de Stanford e Oxford, Paul David, e de outros economistas como Michele Boldrin e David Levine. Ela encontra-se refletida na histórica econômica, de países como os EUA e a China, e em ações atuais de empresas como a norte-americana Tesla, que recentemente abriu mão de suas patentes para estimular a inovação e o livre mercado, e os membros da Open Invention Network, dentre eles Red Hat e Google, todos detentores de patentes que denunciam abertamente o prejuízo que esse sistema tem causado à inovação, abrindo mão desse monopólio, em diversas aplicações.

Assim, as diretrizes e a formulação ideológica da propriedade intlectual nas universidades brasileiras precisa urgentemente ser atualizada, porém o que tem ocorrido ainda é o movimento oposto, e parecemos incapazes de aprender com as lições vividas pelos colegas no exterior.

Um fenômeno parecido pode ser notado na educação, onde ao invés de buscar superar o paradigma da educação industrial, até para contornar sua inexorável decadência já reconhecivel em países como os EUA, insistimos num modelo de sobrecarga curricular e incentivos baseados em exames padronizados, que já se demonstraram ineficazes lá, onde foram concebidos. Assim, antagonizamos as oportunidades cognitivas e tecnológicas em que os jovens hoje se desenvolvem, ao invés de aproveitá-las. E não faltam bons exemplos no próprio país, mas para ter escala poderíamos observar outros países de cultura liberal onde a educação tem tido contínuo progresso, como no norte europeu, onde redução radical da carga curricular e valorização da autonomia do aluno e adaptabilidade dos materiais tem, irônicamente, garantindo até sua posição superior nos exames comparativos internacionais.

Quem tiver interesse nesses assuntos pode conhecer mais e ingressar na lista de emails do grupo de trabalho, pelo endereço https://www.cienciaaberta.net/

Acontece entre os dias 18 e 22 de agosto o seminário internacional “Ciência Aberta, Questões Abertas” e o encontro do Grupo de Trabalho em Ciência Aberta. O seminário, com início no dia 20, reúne pesquisadores e pesquisadoras de diversas universidades, centros de pesquisa e hackerspaces nacionais e internacionais engajados na promoção de práticas abertas na ciência.

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Entre os temas que serão discutidos estão ciência cidadã e educação aberta, ferramentas científicas e hardware aberto, inovações em publicações científicas e alternativas de avaliação, dados científicos abertos, wikipesquisas e cadernos científicos abertos. A programação completa do evento, assim como informações sobre local, horários e incrição, podem ser encontradas no site www.cienciaaberta.net/encontro2014.

Os dias 18 e 19 estão reservados para uma série de oficinas que envolvem temas como content mining, métricas alternativas, projetos wikimedia, entre outros (confira a programação completa aqui). O encontro é promovido pela Open Knowledge Brasil, Liinc, Ibict, Unirio e pelo Grupo de Trabalho em Ciência Aberta.

Movimento pela ciência aberta

O movimento pela ciência aberta defende a adoção de práticas de pesquisa científica que priorizem a disponibilização de suas produções de forma aberta nas redes para os diversos públicos – de especialistas a leigos. Essa abertura pode envolver desde a publicação, com formatos e licenças abertos, de dados brutos e anotações de pesquisa, até a disponibilização de softwares, designs de instrumentos e a já mais difundida publicação de artigos científicos nas revistas de acesso aberto.

Alguns dos argumentos a favor dessas práticas são a garantia de reproducibilidade e facilitação do aperfeiçoamento, a possibilidade de
uma revisão por pares mais ampla e profunda e propiciar a colaboração online para além das fronteiras geográficas ou institucionais, até mesmo com engajamento protagonista da sociedade com a produção científica, como nas práticas de ciência cidadã.

Grupo de trabalho

Criado em 2013, o Grupo de Trabalho em Ciência Aberta é parte de uma rede global de ciência aberta apoiada pela Open Knowledge. No Brasil, ele é formado por pesquisadores e pesquisadoras em dezenas de universidades brasileiras que buscam promover e estudar práticas abertas na ciência. Atualmente, o grupo mantém um blog com textos de reflexão e notícias sobre o tema, além de uma lista de emails aberta onde as pessoas interessadas podem se inscrever para acompanhar as discussões e se envolver com as atividades do grupo.

Texto: Jamila Venturini no blog da Open Knowledge Brasil

Ni!

Hoje eu apresentei a palestra com o título deste post no Fórum Internacional de Software Livre =)

A proposta foi relacionar os dois movimentos mostrando como o Software Livre faz parte do progresso histórico da ciência, mas também como este inspirou-se no rápido desenvolvimento daquele para ganhar impulso no final do século XX em direção à Ciência Aberta.

Apresentação: Ciência e Software Livre, ou Lá e de Volta Outra Vez

Vídeo: